segunda-feira, 25 de abril de 2011

Eu dentro do sonho de Frida Kahlo

Esta noite eu tive um sonho muito do estranho.

Na verdade, só o fato de eu sonhar já é meio incomum, ou de eu me lembrar, porque já ouvi falar que a gente só se lembra do que sonhou se acordamos no meio, e eu costumo dormir muito bem, obrigada.


Enfim, o sonho foi assim:

Eu e outra pessoa, não sei quem, éramos caveiras em desintegração, que alguém passava em algo tipo um toca-disco, um círculo que rodava. E as caveiras, no caso eu uma delas, iam se desintegrando. Até que no fim éramos libertas, éramos como fantasmas, voávamos (mas por algum motivo não atravessávamos paredes), e isso era lindo e libertador.

Como eu havia lido um pouco de "O segredo de Frida Kahlo" antes de dormir, não foi difícil saber de onde veio tanta informação. As caveiras são as típicas caveiras de açúcar mexicanas, que por sua vez são oferendas do Día de Los Muertos. Daí já saiu 80% do sonho.


Mas o que me intrigou mesmo foi essa ideia de libertação com a desintegração. Até quando eu era caveira, eu estava feliz com aquilo, e a sensação de liberdade dos sentidos foi incrível. Na verdade o ponto foi esse, libertação dos sentidos. Acho que ultimamente eu tenho utilizado e dependido tanto deles que esse sonho me mandou uma mensagem, de "pega leve". Ou não, como diz aquele famoso cantor baiano. Churi churin fun flais.